Veganismo é só dieta?
O veganismo não é [somente] excluir carnes, ovos, laticínios e mel da alimentação, como comumente acreditam, mas mudar totalmente um estilo de vida. Excluir alimentos de origem animal totalmente é sinônimo de vegetarianismo estrito ou dieta plant-based (dieta baseada em plantas, alimentos naturais, ou seja, vegetais, frutas, grãos etc.).
Retiramos de nossa vida ou tentamos evitar ao máximo produtos que são resultados de crueldade aos animais. Isso inclui: produtos de couro, lã e pele ou pelo animal no geral; produtos testados em animais, como remédios (tomamos somente quando realmente necessário, como as vacinas), cigarros (todas as marcas de cigarro realizam testes, normalmente), carros etc. ou produtos de empresas que realizam testes em animais (algumas marcas pertencem a empresas que testam em animais, principalmente laboratórios, e nós os trocamos por marcas de empresas que são cruelty-free, livres de crueldade, não muito dificeis de achar); evitar ou deixar de consumir marcas que patrocinam rodeios, que utilizam animais de carga ou que escravizem os animais de alguma forma; nos impomos a zoológicos, aquários e circos que possuam animais, pois os utilizam como forma de entretenimento, que é uma forma de escravizá-los, além dos registros de maus tratos nesses ambientes. Alguns veganos também condenam o uso de animais como meio de transporte, porque em certas situações eles são novamente alvos de escravidão, como os camelos e dromedários. Além disso tudo, mantemos nossos olhos abertos aos aditivos de alimentos industrializados, que muitas vezes são de origem animal.
Todas essas mudanças em prol do veganismo implicam em aprender a cozinhar, fazer marmitas, deixar de consumir praticamente todas as marcas mais famosas, ser muito atencioso no momento de comprar alimentos em mercados e sofrer muito com pessoas te chamando de "vegano chato". Por isso, se você deseja se tornar um vegano raiz, tenha consciência de que você terá de dar mais valor às lojas de produtos naturais e largar ou evitar muito a compra de alimentos em mercados; (tentar) largar o cigarro, o que é fantástico pra sua saúde; evitar as marcas mais famosas de cerveja (ao menos no Brasil), porque praticamente todas patrocinam rodeios; procurar cosméticos de marcas que não são top em qualidade, mas não deixam de ser bons; deixar de lado o "fancy" e largar couro, lã, pele de jacaré e outros produtos do tipo; aprender a lidar com críticas, principalmente dos pais, porque ser paralelo à cultura consumidora de carne é chocante a todos.
O veganismo, inclusive, possui divisões: crudivorismo e frugivorismo, que é subdivisão do crudivorismo. O crudivorismo é o consumo de alimentos crus (como oleaginosas, frutas, vegetais e tudo o que pode ser feito com os mesmos, que não é pouca coisa), enquanto o frugivorismo é o consumo de FRUTAS e somente isso. Os fermentados são muito valiosos nessas dietas.
Outras dietas que não incluem carne: ovolactovegetarianismo, vegetarianismo e vegetarianismo estrito.
Retiramos de nossa vida ou tentamos evitar ao máximo produtos que são resultados de crueldade aos animais. Isso inclui: produtos de couro, lã e pele ou pelo animal no geral; produtos testados em animais, como remédios (tomamos somente quando realmente necessário, como as vacinas), cigarros (todas as marcas de cigarro realizam testes, normalmente), carros etc. ou produtos de empresas que realizam testes em animais (algumas marcas pertencem a empresas que testam em animais, principalmente laboratórios, e nós os trocamos por marcas de empresas que são cruelty-free, livres de crueldade, não muito dificeis de achar); evitar ou deixar de consumir marcas que patrocinam rodeios, que utilizam animais de carga ou que escravizem os animais de alguma forma; nos impomos a zoológicos, aquários e circos que possuam animais, pois os utilizam como forma de entretenimento, que é uma forma de escravizá-los, além dos registros de maus tratos nesses ambientes. Alguns veganos também condenam o uso de animais como meio de transporte, porque em certas situações eles são novamente alvos de escravidão, como os camelos e dromedários. Além disso tudo, mantemos nossos olhos abertos aos aditivos de alimentos industrializados, que muitas vezes são de origem animal.
Todas essas mudanças em prol do veganismo implicam em aprender a cozinhar, fazer marmitas, deixar de consumir praticamente todas as marcas mais famosas, ser muito atencioso no momento de comprar alimentos em mercados e sofrer muito com pessoas te chamando de "vegano chato". Por isso, se você deseja se tornar um vegano raiz, tenha consciência de que você terá de dar mais valor às lojas de produtos naturais e largar ou evitar muito a compra de alimentos em mercados; (tentar) largar o cigarro, o que é fantástico pra sua saúde; evitar as marcas mais famosas de cerveja (ao menos no Brasil), porque praticamente todas patrocinam rodeios; procurar cosméticos de marcas que não são top em qualidade, mas não deixam de ser bons; deixar de lado o "fancy" e largar couro, lã, pele de jacaré e outros produtos do tipo; aprender a lidar com críticas, principalmente dos pais, porque ser paralelo à cultura consumidora de carne é chocante a todos.
O veganismo, inclusive, possui divisões: crudivorismo e frugivorismo, que é subdivisão do crudivorismo. O crudivorismo é o consumo de alimentos crus (como oleaginosas, frutas, vegetais e tudo o que pode ser feito com os mesmos, que não é pouca coisa), enquanto o frugivorismo é o consumo de FRUTAS e somente isso. Os fermentados são muito valiosos nessas dietas.
Outras dietas que não incluem carne: ovolactovegetarianismo, vegetarianismo e vegetarianismo estrito.
- Ovolactovegetarianismo: é o não-consumo de somente CARNES e permissão do consumo de ovos e laticínios;
- Vegetarianismo: é o não-consumo de carnes, laticínios e ovos;
- Vegetarianismo estrito: é o não-consumo de carnes, laticínios, ovos e mel, sendo, então, a dieta plant-based.
O não-consumo de carne também entra em outros contextos, como na medicina e em religião, mas abordarei esses assuntos em outra postagem.
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